Aeroporto de Feira de Santana encerra operações comerciais com último voo para Recife
O Aeroporto Governador João Durval Carneiro, em Feira de Santana, realizou seu último voo comercial na tarde deste domingo (30). Por volta das 15h, uma aeronave da Azul Linhas Aéreas partiu com destino a Recife, em Pernambuco.
A decisão de suspender os voos já havia sido anunciada pela companhia aérea em maio, sendo a única que ainda operava na cidade localizada a cerca de 100 km de Salvador.
Os voos eram operados por uma aeronave ATR 72600, com capacidade para 72 passageiros. Nos últimos meses, a ocupação média era de aproximadamente 60%, considerada satisfatória pela administração do aeroporto.
Gilmar Prazeres, gestor do aeroporto, expressou surpresa com a decisão: "Já tínhamos a malha aprovada até 2025 e, no final de maio passado, recebemos da Azul Linhas Aéreas o pedido de cancelamento com três meses de antecedência a partir de 1º de julho de 2024", comentou em entrevista à TV Subaé, afiliada da TV Bahia na região.
Em nota, a Azul justificou que a suspensão faz parte de um ajuste normal de capacidade à demanda e assegurou que os clientes afetados receberão a assistência necessária.
Os voos para Recife foram iniciados em 2022 como resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo, e as companhias aéreas. Inicialmente, os voos eram oferecidos cinco vezes por semana diretamente para a capital pernambucana.
Com o término das operações comerciais, o aeroporto agora fica disponível para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e táxi aéreo particular. No entanto, há perspectivas de que isso possa mudar no futuro.
Segundo Gilmar Prazeres, a ampliação da pista de pouso e outras melhorias podem atrair novamente voos comerciais: "Já há uma obra em andamento para expandir o sítio aeroportuário e, futuramente, quem sabe, ampliar a pista em mais 300 metros".
Anteriormente, no final do ano passado, o aeroporto de Feira de Santana já havia suspendido os voos da linha Feira – Salvador. A Voepass Linhas Aéreas, responsável pela operação, justificou na época que a medida fazia parte da reestruturação da malha aérea.
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