Disputa Sindical: Pagamento Antecipado do Fundef em Feira de Santana Gera Controvérsias
Mais de R$ 300 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) devem ser destinados a Feira de Santana. A novidade agora é que esse montante será pago por meio de um banco, uma decisão tomada pela Prefeitura local, porém, não bem recebida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB-Feira).
Em uma entrevista realizada nesta segunda-feira (6) pelo Programa Acorda Cidade, a presidente do sindicato, Marlede Oliveira, informou que esse pagamento está previsto para começar em 2025, antecipadamente, através de um banco.
Marlede Oliveira expressou preocupação com o timing do pagamento: "Descobrimos que Feira de Santana tem mais de R$ 300 milhões, mas quando esse dinheiro vai chegar? Em 2025 ou em 2026? Este ano não chegará mais, pois faz parte dos trâmites legais. Feira de Santana perdeu prazos. Então, quem vai pagar esse dinheiro será o próximo prefeito."
A presidente também criticou a abordagem da prefeitura em relação ao pagamento: "O prefeito chamou outro sindicato e inventaram uma estratégia perversa contra os professores, de vender antecipadamente ao banco esses mais de R$ 300 milhões. No entanto, sabemos que o banco não é amigo de ninguém."
Segundo Marlede Oliveira, uma assembleia recente reuniu cerca de 500 professores da rede municipal, onde foi discutida a proposta de antecipação do pagamento: "O prefeito quer antecipar para os professores que desejam ir ao banco receber, mas fizemos uma assembleia com quase 500 professores. Temos uma proposta de não aceitar isso, mas há outro sindicato na cidade que está prometendo tudo, dizendo que é melhor vender ao banco. Nós não concordamos com isso."
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