O jovem que foi baleado durante uma briga de trânsito ainda não conseguiu recuperar os movimentos do braço e da perna e está enfrentando episódios de convulsões
Nove meses após sofrer um tiro na cabeça durante um incidente de trânsito no bairro Tomba, Emerson Freitas Santos ainda luta para recuperar o movimento do braço e da perna esquerda.
Apesar de numerosas sessões de fisioterapia, Emerson tem mostrado pouco progresso e agora enfrenta dores de cabeça intensas e convulsões.
Edson Damião Santos Neto, também conhecido como Bitinho e pai de Emerson, compartilhou que seu filho está programado para passar por uma cirurgia para implantar uma prótese craniana.
“Atualmente, ele está com sequelas permanentes no braço e na perna, conforme o médico informou em março. Estamos planejando essa cirurgia para colocar a prótese, pois ele está sofrendo com dores de cabeça constantes e convulsões. Suspeitamos que esses problemas possam estar relacionados à prótese que ainda não foi instalada”, disse Edson.
Ele acrescentou que Emerson tem sentido dores de cabeça persistentes e teve uma convulsão há cerca de 20 dias.
“Nos últimos quatro meses, as dores de cabeça têm sido constantes. Ele ainda não tem movimento na perna esquerda e só consegue mover o braço com a ajuda do ombro. A mão não responde e não consegue movê-la”, explicou.
Edson compartilhou que o profissional que acompanhou Emerson indicou que todas as opções de tratamento disponíveis foram exploradas e que o próximo passo seria trabalhar com um educador físico.
Ele explicou que, embora Emerson não fosse um chapista direto, ele desempenhava um papel fundamental na oficina.
“Ele era responsável pelo atendimento aos clientes, organizava os horários e coordenava os serviços. Hoje, devido aos medicamentos, ele passa muito tempo sonolento durante o dia”, disse.
Em relação aos custos, Edson revelou que já gastou aproximadamente R$ 100 mil desde o incidente.
“Tivemos despesas significativas, e apesar da ajuda de um indivíduo que se mostrou arrependido e ofereceu apoio financeiro, ainda temos muitas despesas. O Auxílio Doença que Emerson recebe não é suficiente para cobrir nossos gastos. O médico foi claro ao dizer que Emerson não poderá mais trabalhar. Esperamos que, após a cirurgia da prótese, ele possa encontrar alguma ocupação aqui na oficina para manter sua mente ocupada”, lamentou Edson.
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