Moradores do Alto do Sobradinho, em Feira de Santana, realizam manifestação por melhorias no trânsito

Na manhã desta quinta-feira (7), moradores do Alto do Sobradinho, em Feira de Santana, promoveram uma manifestação exigindo soluções para os problemas decorrentes das obras de duplicação na Avenida Eduardo Fróes da Mota, também conhecida como Anel de Contorno. O aumento do tráfego de veículos, a ausência de calçadas e a falta de respeito por parte de alguns motoristas têm tornado a travessia na região cada vez mais perigosa.

Os manifestantes reivindicaram a instalação de um semáforo na área para auxiliar principalmente crianças e idosos que necessitam atravessar entre as vias. Em entrevista, a moradora Mariza de Jesus Nunes explicou a situação: "Está um perigo. O pessoal tenta passar e os carros não param. A gente tem que ir ao supermercado, à feira. É uma falta de respeito".

Rosângela Gonçalves, que atravessa a rua diariamente, compartilhou das mesmas dificuldades: "Há muito tempo estamos encontrando dificuldade, principalmente pessoas de idade. O posto de saúde fica do outro lado do asfalto e não estamos podendo passar. Está sendo uma dificuldade para os alunos, os idosos, para todos. Temos que dar a mão para sinalizar, às vezes, um motorista para e o outro não, ninguém respeita".

Os moradores também destacaram o medo e o risco de acidentes na região, evidenciando a falta de respeito e responsabilidade por parte de alguns motoristas. Eles cobraram a presença de agentes de trânsito ou a instalação de um semáforo para resolver a situação.

Viviane Portugal, que atravessa a via quatro vezes ao dia com os filhos, relatou: "No passeio, há muitos carros, não tem como passar. Tenho que ir e voltar todos os dias, quatro vezes ao dia. Tanto na ida quanto na volta, é um transtorno".

Além disso, os moradores apontaram que, com as obras de duplicação, o tráfego de veículos aumentou consideravelmente, causando mais problemas. Espaços para estacionamento foram ocupados por comerciantes, dificultando ainda mais a vida dos residentes.

A reportagem buscou esclarecimentos adicionais junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e à Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) sobre o assunto.