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Aumento de Preços Preocupa Consumidores e Feirantes em Feira de Santana

Os consumidores que frequentam a Feirinha da Estação Nova, em Feira de Santana, foram surpreendidos por mais um aumento nos preços de frutas, verduras e hortaliças. Esta é a segunda vez no ano que os valores sofrem reajuste, tornando a compra dos alimentos uma tarefa mais custosa para muitas famílias.

No dia 5 de janeiro, já havia sido registrado um primeiro aumento, porém, agora, os valores voltaram a subir, impactando principalmente produtos como laranja, banana e coentro. Feirantes e clientes expressam preocupação diante da escalada de preços.

Elisângelo de Jesus Santos, feirante há anos na região, relata a dificuldade enfrentada pelos comerciantes: "Teve reajuste em todos os tipos de frutas. Para a gente botar um comércio hoje em dia, fica mais difícil. Porque não tem mais nada barato na feira para a gente comprar, para revender, ganhar um pão de cada dia. A laranja aumentou bastante, a banana também."

O aumento no preço da banana é particularmente sentido pelos consumidores, sendo uma fruta popular e acessível. O maracujá também teve um aumento significativo, com preços chegando a dobrar em relação ao registrado anteriormente.

No entanto, nem todos os produtos sofreram reajuste. O feirante destaca que a melancia permanece com valores estáveis, oferecendo uma opção mais acessível aos consumidores.

Apesar dos aumentos, os feirantes esperam manter as vendas neste fim de semana. No entanto, é perceptível que os clientes estão comprando em menor quantidade, adaptando-se à nova realidade de preços.

Luciene dos Santos, moradora local, expressa sua indignação com os aumentos: "Comprava de R$ 2 a unidade. Alface, que era R$ 5, já está de R$ 7. Tudo caro. Tem que vir preparado, porque senão volta sem."

O coentro é um dos itens que mais sofreu com a recente alta de preços, conforme explica a feirante Maria Paulina Alves dos Santos: "Alface-americana, alface normal, coentro, cebolinha, rúcula, couve, hortelã miúda, salsinha, manjericão, alecrim, hortelã graúda. Hortaliças em geral subiram todas. Alface, que era R$ 5, foi para R$ 7, o coentro, que era R$ 3, foi para R$ 5, a cebolinha, a couve, a rúcula, tudo subiu. Tudo teve aumento de preço."

Os recentes períodos de chuvas intensas impactaram severamente as propriedades rurais da região, resultando na perda de parte significativa das safras. Isso contribuiu para o aumento dos preços de algumas hortaliças, como o coentro, que agora precisa ser trazido de outras regiões para suprir a demanda local.

Diante desse cenário, os consumidores se veem diante de uma difícil escolha: adaptar seus hábitos de compra aos novos preços ou enfrentar o desafio de manter uma alimentação saudável sem comprometer o orçamento familiar. Enquanto isso, os feirantes lutam para equilibrar seus próprios custos e manter seus negócios viáveis em meio a essa realidade de preços em constante escalada.

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