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Prefeito de Feira de Santana aborda a situação da dengue no município: 72 casos confirmados

Na manhã desta sexta-feira (9), o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, discutiu a situação da dengue no município. Somente este ano, no Brasil, 54 pessoas já morreram por conta da doença. Segundo o Ministério da Saúde, há a possibilidade de haver quase 400 mil casos entre o período de janeiro e fevereiro.

Apesar do aumento, o prefeito afirmou que Feira de Santana permanece estável em relação ao número de casos. São 72 casos confirmados, 178 à espera de exames laboratoriais e um caso de dengue hemorrágica até o momento. O paciente de 44 anos está internado em uma policlínica e aguardando regulação.

“O ponto de vista neste momento é de estabilidade, estamos colocando equipes nas ruas, o governo do estado mandou uma bomba montada em uma caminhonete e vai mandar uma segunda para que a gente possa intensificar esse combate, mas nesse momento, o que temos é um avanço grande de casos e a vacina, infelizmente não chegou a Feira ainda”, declarou.

Segundo o prefeito, foi informado em uma reunião ontem com a Secretaria de Saúde do Estado que a previsão da chegada das vacinas em Feira deve acontecer após o carnaval. Além disso, ele adiantou que houve uma mudança nos pré-requisitos para aplicação, a qual apenas crianças de 10 a 14 anos serão vacinadas.

Mangabeira, Tomba e Papagaio estão registrando os maiores índices de casos. No combate ao mosquito adulto, a cidade está contando com dois carros fumacê e a intensificação de bombas costais aplicadas a domicílio pelos agentes de endemia. Para erradicar os focos, o prefeito explicou as ações que também estão sendo implementadas.

“Esse trabalho é feito pelos agentes de endemias que vão de casa em casa, que identificam aqueles focos, água parada, e quando existem focos peridomiciliares, a gente percebe que o índice de mosquitos adultos em determinada área é maior, entramos com as bombas costais nas casas”, explicou.

Além das ações de prevenção e combate, o prefeito reforçou a importância da participação efetiva da população, limpando suas casas, terrenos, não deixando água parada e verificando os espaços, principalmente após as últimas chuvas.



“A maior força para combater uma epidemia é a informação. Nesse momento, precisamos apelar. Precisamos ter cuidado com as plantinhas dentro de casa e com o descarte do lixo. O hábito do mosquito da dengue é diurno, por isso o fumacê é no início da manhã e no fim da noite”, afirmou.

Neste momento de epidemia, é necessário que a população, além de cuidar dos focos em suas residências, se atente aos sintomas para evitar a piora em casos confirmados. Dor pelo corpo, de cabeça e nas articulações, manchas vermelhas, febre e fraqueza são algumas indicações.

“O nome dessa doença antigamente era febre quebra-ossos, porque tem aquela dor generalizada, a febre alta e quando realizamos os exames de sangue, as plaquetas começam a cair”, disse Colbert.

Segundo o prefeito, que também é médico, a realização de hemograma e o acompanhamento do quadro do paciente é fundamental para observar o desenvolvimento da doença e assim tratá-la. A queda das plaquetas é um dos sinais que podem levar à dengue hemorrágica, que têm mais predisposição a levar a pessoa ao óbito.

Além disso, Colbert falou sobre a importância do uso de repelentes. O cosmético é uma das ferramentas de segurança, principalmente para os agentes de endemias que vão a campo combater o mosquito.

Segundo o prefeito, os repelentes serão distribuídos prioritariamente para esses trabalhadores.





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