Cesta Básica em Feira de Santana Apresenta Pequeno Aumento em Janeiro de 2024
O custo da cesta básica em Feira de Santana, determinado pelo Decreto-Lei Nº 399 de 30 de abril de 1938, que inclui 12 itens alimentares essenciais, atingiu o valor de R$ 528,62 no mês de janeiro de 2024. Este valor representa um leve aumento de 0,24% em comparação com dezembro de 2023.
De acordo com a pesquisa do Programa 'Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos' da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), embora tenha havido um aumento, a taxa de crescimento dos preços diminuiu, já que o preço da cesta aumentou 4,86% em dezembro. Nos últimos 12 meses, a cesta básica acumulou uma queda de 1,79%.
Dos produtos pesquisados, sete mostraram aumento no preço médio neste primeiro mês de 2024. As maiores elevações foram observadas no óleo de soja (9,88%), arroz (7,56%), banana prata (6,05%) e carne (2,10%). Por outro lado, houve quedas significativas nos preços do açúcar (-8,13%), farinha de mandioca (-7,63%) e tomate (-6,54%).
Em relação à composição da cesta básica, o almoço típico do feirense, composto por arroz, feijão, carne e farinha, teve um aumento de 1,31% e representou 36,86% do valor total da cesta básica em janeiro. Já a refeição matinal, incluindo pão, manteiga, café, leite e açúcar, teve uma queda de 0,61% e absorveu 35,35% do orçamento destinado à alimentação básica.
No último trimestre (novembro/dezembro/janeiro), a cesta básica em Feira de Santana registrou um aumento de 5,40%. A banana foi o produto com maior aumento (37,26%), seguido pelo arroz (22,22%) e feijão (11,89%). Nos últimos 12 meses, a cesta acumulou uma queda de 1,79%, com sete dos doze produtos apresentando redução nos preços médios, destacando-se o óleo de soja (-22,76%) e o tomate (-17,22%).
Em janeiro de 2024, o salário mínimo foi ajustado para R$ 1.412, resultando em um salário mínimo líquido de R$ 1.306,10 após os descontos previdenciários. Apesar do aumento no custo total da cesta básica, o valor apurado em janeiro representou 40,47% do salário mínimo, abaixo dos 43,19% registrados em dezembro.
Comparativamente, em janeiro de 2023, o comprometimento do salário mínimo com a cesta foi de 44,69%. Essa análise indica uma melhora no poder de compra do trabalhador, impulsionada pelo aumento do salário mínimo e pela tendência decrescente do valor da cesta. O tempo de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta também diminuiu, totalizando 89 horas e 2 minutos, aproximadamente 6 horas a menos do que o observado no mês anterior, atribuído ao aumento do salário mínimo.
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